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  • Foto do escritorBethania Ferrari

Você sabe se seu filho respira pela boca?


O ar quando inspirado pelas vias nasais é filtrado, aquecido e umedecido, protegendo as vias aéreas. O mesmo não acontece quando respiramos pela boca. O desequilíbrio do processo respiratório pode promover diversas alterações de ordem comportamental, emocional e de desenvolvimento. Quando persistente por longo período, a respiração bucal pode gerar danos irreversíveis.



As consequências de viver a “Síndrome da Respiração Bucal” (SRB) Eu e todas as outras embaixadoras da AMO Odontopediatria, estamos cada vez mais engajadas em alertar os pais para ficarem atentos à possibilidade do seu filho ser um respirador bucal e todas as consequências envolvidas. Por diversos motivos, do ambiente e de sua própria condição sistêmica, a criança pode começar a apresentar uma obstrução nasal crônica e, com isso, passar a respirar pela boca: surge mais uma criança respiradora bucal, portador da “Síndrome da Respiração Bucal” (SRB), terreno fértil para uma série de complicações para sua saúde bucal e sistêmica.

Ser um respirador bucal poderá gerar diversos transtornos ao longo do desenvolvimento da criança, até complicações irreversíveis na face, alterações do tórax e da postura.

Respiradores bucais têm mais predisposição a irritar as amídalas e a faringe. O respirador bucal também possui hipofunção dos músculos elevadores da mandíbula, o que promove uma característica fácil de observar: ela vive com a boca aberta. Seu lábio superior fica curto e retraído, a face longa, e se tornam comuns problemas com má deglutição, troca de fonemas, estreitamento do maxilar, entre diversas outras complicações.

Sinais de alerta para serem observados:

  • Babar e roncar à noite;

  • Sono agitado;

  • Pesadelos frequentes;

  • Apneia do sono;

  • Acordar com a boca seca;

  • Olfato prejudicado;

  • Enurese noturna;

  • Criança irritadiça, hiperativa ou sonolenta, pelas noites mal dormidas;

  • Queda do rendimento escolar;

  • Dificuldade de concentração;

  • Posturas corporais e orofaciais anormais;

  • Língua com postura inadequada;

  • Sentir cansaço com facilidade e por isso não gostar de atividades física e brincadeiras, como jogar bola, andar de bicicleta;

  • Nariz obstruído e pouco desenvolvido;

  • Olheiras e palidez;

  • Assimetria facial e narinas pouco desenvolvidas;

  • Mastigação e respiração ruidosas.


Caso seu filho apresente alguns desses sinais, procure ajuda especializada.

Confundido SRB (Síndrome do Respirador Bucal)

com TDHA (Transtorno Déficit Atenção e Hiperatividade)


Como vimos, as crianças que respiram pela boca, apresentam problemas comportamentais semelhantes aos observados em crianças com TDAH.


Déficit de atenção, dificuldades de aprendizagem, hiperatividade, irritabilidade, baixa capacidade de concentração, inquietação, baixa autoestima e distúrbios noturnos. Por isso, reconhecer nos primeiros anos de vida a Síndrome do Respirador Bucal é muito importante, pois poderá ser confundida com o transtorno do TDAH e gerar intervenções inadequadas, causando uma série de transtornos e prejuízos a criança.

Nem sempre a criança terá todas essas complicações, o importante é identificarmos o mais precocemente possível os sintomas, ampliando as chances de reverter e cuidar da saúde bucal e sistêmica da criança. O acompanhamento multidisciplinar é fundamental, integrando seu dentista odontopediatra, médicos e fonoaudiólogo.

Bom, já deu pra perceber a importância de prevenir e tratar essa condição. Vale sempre buscar preventivamente ajuda especializada. Agende uma consulta com sua odontopediatra de confiança para uma avaliação mais precisa!

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